Perfil
ARMANDO BOGUS
Quem não se lembra de dois personagens marcantes na TV, o Farid, de "Champagne" e o Nacib, de "Gabriela, Cravo e Canela"? Certamente todos se lembram e vibraram com a magnífica interpretação do ator que os protagonizou, com o humor e a descontração que eles exigiam, e que o intérprete transmitiu. O profissional que os marcou é um dos mais experientes e vividos homens dos vídeos e palcos, que no próximo ano completará 30 anos de carreira: Armando Bogus.
O início de sua atuação artística é semelhante ao de quase todos os grandes astros. Começou trabalhando, como amador, nos tempos de colégio, em dezenas de peças, passando a integrar, posteriormente, grupos amadores, até que surgiu a sua grande chance. Ela aconteceu pelas mãos do escritor Abílio Pereira de Almeida, que o convidou para o seu primeiro trabalho profissional, na peça, de sua autoria, intitulada "Moral em Concórdia". Isso, em 1955.
De então a esta parte, é impossível não omitir alguma das grandes produções em que Armando Bogus atuou, tal a sua quantidade. E sempre com atuações impecáveis, espontâneas e criativas. Ele atuou, por exemplo, no "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, na primeira encenação dessa peça, que hoje é um clássico do teatro brasileiro (quando o seu autor era ainda um ilustre desconhecido).
Outros trabalhos de destaque do ator foram: "O Diário de Anne Frank"; "Plantão 21", "Pic-Nic", "Alô, 36-5499", "A Megera Domada", "Marat-Sade", "Oh! Que Delícia de Guerra", "O Oyo" (de Ionesco) e, principalmente, "Hair", trabalho que o consagrou definitivamente no teatro.
Suas atuações teatrais mais recentes foram em "Bonifácio Bilhões", com Lima Duarte e Natália do Valle, e "Mentiras Alucinantes de um Casal Feliz", com Maitê Proença.
Falar de teatro no Brasil obriga que se mencione sempre o nome de Armando Bogus. Ele foi o fundador, junto com Antunes Filho e Felipe Carone, do "Pequeno Teatro de Comédia". E participou, ainda, de tantas produções marcantes, que um livro seria insuficiente para as enumerar.
Em televisão, Armando Bogus estreou na TV Excelsior, no programa "Coisas Nossas", de Abílio Pereira de Almeida, que encenava, semanalmente, ao vivo, grandes peças teatrais.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 14 de setembro de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
ARMANDO BOGUS
Quem não se lembra de dois personagens marcantes na TV, o Farid, de "Champagne" e o Nacib, de "Gabriela, Cravo e Canela"? Certamente todos se lembram e vibraram com a magnífica interpretação do ator que os protagonizou, com o humor e a descontração que eles exigiam, e que o intérprete transmitiu. O profissional que os marcou é um dos mais experientes e vividos homens dos vídeos e palcos, que no próximo ano completará 30 anos de carreira: Armando Bogus.
O início de sua atuação artística é semelhante ao de quase todos os grandes astros. Começou trabalhando, como amador, nos tempos de colégio, em dezenas de peças, passando a integrar, posteriormente, grupos amadores, até que surgiu a sua grande chance. Ela aconteceu pelas mãos do escritor Abílio Pereira de Almeida, que o convidou para o seu primeiro trabalho profissional, na peça, de sua autoria, intitulada "Moral em Concórdia". Isso, em 1955.
De então a esta parte, é impossível não omitir alguma das grandes produções em que Armando Bogus atuou, tal a sua quantidade. E sempre com atuações impecáveis, espontâneas e criativas. Ele atuou, por exemplo, no "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, na primeira encenação dessa peça, que hoje é um clássico do teatro brasileiro (quando o seu autor era ainda um ilustre desconhecido).
Outros trabalhos de destaque do ator foram: "O Diário de Anne Frank"; "Plantão 21", "Pic-Nic", "Alô, 36-5499", "A Megera Domada", "Marat-Sade", "Oh! Que Delícia de Guerra", "O Oyo" (de Ionesco) e, principalmente, "Hair", trabalho que o consagrou definitivamente no teatro.
Suas atuações teatrais mais recentes foram em "Bonifácio Bilhões", com Lima Duarte e Natália do Valle, e "Mentiras Alucinantes de um Casal Feliz", com Maitê Proença.
Falar de teatro no Brasil obriga que se mencione sempre o nome de Armando Bogus. Ele foi o fundador, junto com Antunes Filho e Felipe Carone, do "Pequeno Teatro de Comédia". E participou, ainda, de tantas produções marcantes, que um livro seria insuficiente para as enumerar.
Em televisão, Armando Bogus estreou na TV Excelsior, no programa "Coisas Nossas", de Abílio Pereira de Almeida, que encenava, semanalmente, ao vivo, grandes peças teatrais.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 14 de setembro de 1984).
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