A perfeição – embora seja meta que devamos perseguir sempre, do primeiro ao último minuto de vida – nos é inacessível, pobres mortais humanos. Mas se de fato quisermos, se nos empenharmos com todas as nossas forças, podemos nos aproximar, em graus variáveis, desse objetivo ideal. Para tanto, temos que cuidar dos três aspectos básicos que nos caracterizam como o único ser racional da natureza: físico, mente e espírito. Se formos apenas saudáveis fisicamente, mas néscios, estaremos a anos-luz de distância do nosso objetivo. Se formos sábios, porém fracos, não teremos tempo para buscar sequer o arremedo de perfeição. E se formos fortes e sábios, porém moralmente corrompidos, a distância dessa tão desejável meta será muitíssimo maior. O escritor russo, Anton Tchekhov, define, em poucas palavras, quais são, no seu entender (com o que concordo), as características básicas do ser humano ideal: “Deve-se ser mentalmente claro, moralmente puro e fisicamente asseado”.
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