Ao longo da vida, cometemos erros e mais erros, de todos os tamanhos e proporções, e arcamos com as conseqüências. Afinal, somos humanos e estamos anos-luz da perfeição. É verdade que nem sempre essas falhas são danosas e, algumas, trazem prejuízos mínimos, de fácil reparação. Há erros, todavia, que são incorrigíveis, se não forem reparados a tempo. O maior deles é o de não ser feliz. “Mas é possível e tão acessível assim a tal felicidade?”, perguntarão, atônitos, alguns. A resposta é: sim! Para tanto, porém, é indispensável que estejamos predispostos a ela. A felicidade, afinal, é uma predisposição do espírito, e não alguma coisa ou pessoa. Estas até poderão contribuir (ou não) para ela, mas não constituem sua essência. Que nunca precisemos, pois, fazer uma confissão pungente (e até patética) como esta, que Jorge Luís Borges fez, nos seus derradeiros anos de vida: “No passado cometi o maior erro que um homem pode cometer: não fui feliz”.
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