Um dos maiores desafios que temos, senão o maior, é o de tentar compreender as pessoas. Na maior parte das vezes, sequer nos conhecemos direito, quanto mais os outros. É verdade que todo o ser humano tem um conjunto de emoções e ações básico, como amor, ódio, alegria, tristeza, ganância, violência etc.etc.etc. Todos nós, em determinadas circunstâncias, amamos, odiamos, nos alegramos, nos entristecemos, somos gananciosos, somos violentos etc.etc.etc. “Onde está, pois, a dificuldade?”, perguntarão os céticos. Está na intensidade desses sentimentos, ações e comportamentos. Está nas nuances, nos detalhes e na constância. Daí a compreensão se tratar do grande desafio que, de fato, é. Claro que quanto mais entendermos os que nos cercam, melhor será nossa convivência com eles. Honoré de Balzac afirma, a respeito, em um texto revelador: “Da maciez de uma esponja molhada à dureza de uma pedra-pome, existem infinitas nuances. Eis o homem”. E não está certo?!
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