Monday, May 05, 2008

REFLEXÃO DO DIA


A natureza e a transcendência da alma são objetos de discussão desde os primórdios da civilização, sem que se chegasse sequer próximo do consenso. Teólogos, filósofos e médicos têm abordado a questão e as divergências persistem, quando não se aprofundam. Para uns, a alma é imortal e sobrevive alhures, ainda quando o corpo pereça. Para outros, trata-se de função nobre do sistema nervoso central, notadamente do cérebro, e quando este morre, também deixa de existir. Jamais se chegará ao consenso, diante da impossibilidade material de uma prova indestrutível, tanto de uma, quanto de outra tese. O fato é que a alma existe e nos torna criaturas especiais e, provavelmente, únicas. Quanto às suas atividades... o poeta Victor Hugo faz a seguinte, e pertinente, comparação, com a qual compartilho: “Nada se assemelha à alma como a abelha. Esta voa de flor para flor, aquela, de estrela para estrela. A abelha traz o mel. A alma, traz a luz”. Belo, não é verdade?

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