Friday, May 02, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Nosso corpo – belo ou feio, saudável ou doente, jovem ou envelhecido – é muito mais frágil do que podemos supor. Ele é o guardião do nosso raciocínio, que denominamos de “alma”. Sua fragilidade fica patente quando se observa uma pessoa dormindo. Compete-nos, porém, cuidar do nosso corpo com o máximo zelo, para que se mantenha sadio e, dessa forma, dê abrigo ao que de mais nobre e precioso nós temos: o sopro divino, que nos faz humanos. Na “Oração dos corpos”, que consta do seu livro “Poemas para rezar”, com tradução do ex-presidente da CNBB, Dom Lucas Moreira Neves, Michel Quoist escreve: “Eis o corpo da bela esposa despido para o esposo./Eis o corpo do homem feito, possante e ufano da sua força./Eis o corpo do ancião que suavemente se extingue./Todos, Senhor, a ti os ofereço, e te suplico/que os abençoes enquanto vivem em silêncio,/envolvidos em Tua noite./A Ti pertencem, abandonados sob o Teu olhar,/graças à alma que têm, agora em repouso”.

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