Há tempos, filósofos, os mais diversos, têm oferecido idéias à humanidade que, no entanto, não a fazem feliz. Legisladores, por seu turno, elaboram leis e mais leis, muitas das quais perversas e excludentes que, em vez de assegurarem direitos, os suprimem. Não é disso, pois, que a espécie precisa. Inventores desenvolvem máquinas que facilitam o dia a dia, acessíveis, porém, a pequena parcela de pessoas. Não fazem, por isso, a humanidade feliz. Artistas, nos mais diversos campos, criam obras de algum valor, muitas delas, no entanto, têm como fonte de inspiração os piores atos e instintos do ser humano. Mesmo as tidas como ideais e belas, são insuficientes para satisfazer a necessidade dos povos. Do que mais a humanidade carece? É de alegria! É de motivos para sorrir, cantar e dançar, na mais perfeita paz e harmonia. O poeta russo, Leonid Martinov constata isso, nestes versos minimalistas: “Algo novo/neste mundo:/a humanidade quer canções”.
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