O ser humano, a despeito de ser o único animal da natureza dotado de raciocínio, está muito distante da perfeição. Não raro é impotente sequer para administrar seus mais baixos instintos – alguns dos quais o tornam a fera mais perigosa que há – como a violência, a inveja, a cobiça e a ganância. Creio, porém, na vitória final da racionalidade. Mas, para isso, ainda serão necessárias milhares e milhares de gerações. E só vai ocorrer se o homem não se destruir antes, mediante a destruição do seu habitat natural, o planeta Terra, o que vem fazendo metódica e sistematicamente. Corremos sério risco de extinção e não nos damos conta, imersos em nossas picuinhas e vaidades. Aldous Huxley traça esta pitoresca, posto que verdadeira, comparação da nossa espécie com algumas outras: “Os homens são animais muito estranhos: uma mistura do nervosismo de um cavalo, da teimosia de uma mula e da malícia de um camelo”. E não está certo o criativo escritor?
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