Thursday, August 31, 2006
REFLEXÃO DO DIA
Há ocasiões em que estamos com o espírito tão predisposto à alegria, à beleza e ao amor, que uma simples lembrança de um momento de tranqüilidade e de descontração é suficiente para nos tornar felizes. E nem precisa ser uma recordação, basta darmos asas à imaginação e pensarmos em um lugar e/ou situação que gostaríamos de conhecer. É o que Mário Quintana retrata no poema “Feliz”: “Deitado no alto do carro de feno.../com os braços e as pernas abertos em x.../e as nuvens, os vôos passando por cima.../Por que estradas de abril viajei assim um dia?/De que tempos, de que terras guardei/essa antiga lembrança, que talvez seria/a mais feliz das minhas falsas recordações?”. Felicidade é predisposição de espírito. Basta “querermos” ser felizes e o seremos. Mas é preciso que identifiquemos a felicidade, que está nas pequenas coisas: nos gestos de carinho que recebemos, no brilho do sol, na beleza das flores, no sorriso das crianças etc.
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