Pedro J. Bondaczuk
Vozes sem rosto
e sem sombra.
Perfil imaginário.
Estranhas vozes,
mas familiares
vozes fantasmas.
Vozes vibrantes,
onipresentes, companheiras,
grilos-falantes,
consciências coletivas.
Ícaro invisível
em vôo distante
do calor do sol.
Pombo-correio
com asas de chumbo
e bico de cristal.
Vozes indimensionáveis,
mensagens incessantes,
vozes companheiras,
instantâneas, velozes
mas nada mais que vozes.
(Poema composto em Campinas, em 20 de setembro de 1965, em homenagem ao Dia do Radialista).
Vozes sem rosto
e sem sombra.
Perfil imaginário.
Estranhas vozes,
mas familiares
vozes fantasmas.
Vozes vibrantes,
onipresentes, companheiras,
grilos-falantes,
consciências coletivas.
Ícaro invisível
em vôo distante
do calor do sol.
Pombo-correio
com asas de chumbo
e bico de cristal.
Vozes indimensionáveis,
mensagens incessantes,
vozes companheiras,
instantâneas, velozes
mas nada mais que vozes.
(Poema composto em Campinas, em 20 de setembro de 1965, em homenagem ao Dia do Radialista).
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