O riso é santo remédio para nossos tormentos e males. A medicina, inclusive, já comprovou sua eficácia e incorporou-o ao seu arsenal de combate à dor. Trata-se de uma espécie de válvula de escape de tensões e frustrações. Todavia, estranhamente, utilizamos pouco esse recurso. Preferimos nos manter tensos e contraídos, com o cenho carregado, em vez de abrirmos amplo sorriso. Se rir já é muito bom, gargalhar, espontaneamente, é muito melhor. E, convenhamos, não nos faltam situações, no dia a dia, propícias a uma boa gargalhada. Levamos tudo e todos com seriedade em demasia, esquecidos que a maior parte dos desejos e aborrecimentos que nos afetam e afligem não passa de grande ilusão. Victor Hugo chegou a comparar a gargalhada ao sol, “que varre o inverno do rosto humano”. É como um sopro sutil de uma brisa de primavera. E, o melhor: está sempre ao nosso alcance, para nos valermos dela quando quisermos.
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