Pedro J. Bondaczuk
A fidelidade a uma causa, qualquer que seja seu alcance, abrangência ou natureza, é um dos comportamentos mais raros e, no entanto, é algo não somente desejável, mas, sobretudo, indispensável para uma vida útil, equilibrada e produtiva. Ao primeiro abalo, ao primeiro tropeço, ao primeiro obstáculo, que, geralmente, superdimensionamos e consideramos intransponível, abrimos mão dos sonhos que acalentamos com tanto entusiasmo na juventude e nos julgamos “práticos” por essa atitude. Engano!
Adaptamo-nos às circunstâncias, quando o mais correto seria adaptá-la aos nossos propósitos. Difícil? Sem dúvida! Mas as grandes causas, os sublimes ideais, as realizações que mudam o destino dos povos e determinam seu progresso e grandeza, são sempre árduas, espinhosas e indigestas.
Nosso foco correto, o objeto de nossas preocupações, tem que ser, sempre, o tempo presente. É somente nele que podemos atuar na realidade e torná-la melhor. O passado é matéria para historiadores e biógrafos. Tem lá sua utilidade, mas como alerta, para não cometermos os mesmos erros que cometemos e não persistirmos no caminho que já se mostrou inadequado.
O futuro é mera abstração, período potencial, que pode ou não acontecer. Já trouxe este tema à baila inúmeras vezes, mas nunca é demais refletir de novo sobre ele. O que conta é o agora, vivido intensa e produtivamente. É esse o tempo para mostrar ao mundo a que viemos.
Carlos Drummond de Andrade abre o antológico poema “Mãos dadas” com estes versos inteligentes: “Não serei o poeta de um mundo caduco./Também não cantarei o mundo futuro./Estou preso à vida e olho meus companheiros”. É isto! Viver o presente é estar, de fato, preso à vida, gozando-a em sua plenitude e grandeza. E, sobretudo, “construindo-a”.
O filósofo norte-americano, Ralph Waldo Emerson, um dos meus preferidos, com cujas reflexões aprendo, a cada novo dia, preciosas e inesquecíveis lições, escreveu, no livro “Consideration by the way”: “As nossas preces são profetas. É preciso fidelidade, é preciso adesão firme. Quão respeitável é a vida que se aferra aos seus objetivos! As aspirações juvenis são coisas belas, as suas teorias e planos de vida são legítimos e recomendáveis: mas você será fiel a eles? Nem um homem sequer, receio eu, naquele pátio repleto de gente, ou não mais que um em mil, é. E, se tentar cobrar deles a traição cometida e os fizer relembrar de suas altas resoluções, eles já não se recordam dos votos que fizeram”.
Quem é infiel à sua causa, ao seu sonho, ao seu ideal, trai não somente os que confiam nele e dependem de suas ações (não raro até para sobreviver), mas comete a pior e a mais estúpida das traições. Se não supera, pelo menos se iguala em atitude a Judas. Trai a si mesmo!
Há dificuldades, dificuldades e mais dificuldades à nossa frente, em nosso horizonte, comprometendo todo o nosso planejamento para um futuro que se afigura cada vez mais sombrio e afetando o nosso humor e, por conseqüência, nossa saúde. Há, porém, motivos concretos para se desesperar? Essa situação de crise generalizada e de violência desabrida é irreversível e sem conserto? Depende.
O homem tem a capacidade de mudar qualquer situação, por pior que seja, desde que tenha genuína vontade e aja nesse sentido. Desde que se mantenha fiel aos princípios que um dia abraçou e que o norteiam (supondo, claro, que os tenha) e àqueles valores eternos, testados e confirmados pelo tempo, que conferem grandeza e transcendência a esse controvertido e estranho animal.
Não ficarei nem um pouco surpreso, portanto, se, ao cabo de 2009, nenhuma das previsões pessimistas que circulam na imprensa, ou pelo menos a maioria delas, não se concretize. Para mim, será a coisa mais normal do mundo se a nossa economia, por exemplo, continuar crescendo, mesmo que a taxas menores do que as deste ano. Nem se o desemprego previsto não se confirmar. Nem, também, se a inflação, em vez de subir, emplacar taxas menores que as de 2008.
Também não me surpreenderei se mais e mais brasileiros saírem da situação de extrema pobreza em que vegetam e forem incorporados à faixa produtiva da população, ascendendo, quem sabe, à classe média. E nem se o País e o mundo retomarem a trilha da paz, da tranqüilidade e do progresso.
Para tudo isso, porém, são necessárias mais ações e menos palavras. É preciso que mantenhamos irrestrita fidelidade a essa causa, de justiça social e de prosperidade coletiva. Minha esperança é a de que tudo isso irá se concretizar. É de que faremos, de fato, de 2009, um dos melhores anos das nossas vidas. Mãos à obra, portanto!!!
A fidelidade a uma causa, qualquer que seja seu alcance, abrangência ou natureza, é um dos comportamentos mais raros e, no entanto, é algo não somente desejável, mas, sobretudo, indispensável para uma vida útil, equilibrada e produtiva. Ao primeiro abalo, ao primeiro tropeço, ao primeiro obstáculo, que, geralmente, superdimensionamos e consideramos intransponível, abrimos mão dos sonhos que acalentamos com tanto entusiasmo na juventude e nos julgamos “práticos” por essa atitude. Engano!
Adaptamo-nos às circunstâncias, quando o mais correto seria adaptá-la aos nossos propósitos. Difícil? Sem dúvida! Mas as grandes causas, os sublimes ideais, as realizações que mudam o destino dos povos e determinam seu progresso e grandeza, são sempre árduas, espinhosas e indigestas.
Nosso foco correto, o objeto de nossas preocupações, tem que ser, sempre, o tempo presente. É somente nele que podemos atuar na realidade e torná-la melhor. O passado é matéria para historiadores e biógrafos. Tem lá sua utilidade, mas como alerta, para não cometermos os mesmos erros que cometemos e não persistirmos no caminho que já se mostrou inadequado.
O futuro é mera abstração, período potencial, que pode ou não acontecer. Já trouxe este tema à baila inúmeras vezes, mas nunca é demais refletir de novo sobre ele. O que conta é o agora, vivido intensa e produtivamente. É esse o tempo para mostrar ao mundo a que viemos.
Carlos Drummond de Andrade abre o antológico poema “Mãos dadas” com estes versos inteligentes: “Não serei o poeta de um mundo caduco./Também não cantarei o mundo futuro./Estou preso à vida e olho meus companheiros”. É isto! Viver o presente é estar, de fato, preso à vida, gozando-a em sua plenitude e grandeza. E, sobretudo, “construindo-a”.
O filósofo norte-americano, Ralph Waldo Emerson, um dos meus preferidos, com cujas reflexões aprendo, a cada novo dia, preciosas e inesquecíveis lições, escreveu, no livro “Consideration by the way”: “As nossas preces são profetas. É preciso fidelidade, é preciso adesão firme. Quão respeitável é a vida que se aferra aos seus objetivos! As aspirações juvenis são coisas belas, as suas teorias e planos de vida são legítimos e recomendáveis: mas você será fiel a eles? Nem um homem sequer, receio eu, naquele pátio repleto de gente, ou não mais que um em mil, é. E, se tentar cobrar deles a traição cometida e os fizer relembrar de suas altas resoluções, eles já não se recordam dos votos que fizeram”.
Quem é infiel à sua causa, ao seu sonho, ao seu ideal, trai não somente os que confiam nele e dependem de suas ações (não raro até para sobreviver), mas comete a pior e a mais estúpida das traições. Se não supera, pelo menos se iguala em atitude a Judas. Trai a si mesmo!
Há dificuldades, dificuldades e mais dificuldades à nossa frente, em nosso horizonte, comprometendo todo o nosso planejamento para um futuro que se afigura cada vez mais sombrio e afetando o nosso humor e, por conseqüência, nossa saúde. Há, porém, motivos concretos para se desesperar? Essa situação de crise generalizada e de violência desabrida é irreversível e sem conserto? Depende.
O homem tem a capacidade de mudar qualquer situação, por pior que seja, desde que tenha genuína vontade e aja nesse sentido. Desde que se mantenha fiel aos princípios que um dia abraçou e que o norteiam (supondo, claro, que os tenha) e àqueles valores eternos, testados e confirmados pelo tempo, que conferem grandeza e transcendência a esse controvertido e estranho animal.
Não ficarei nem um pouco surpreso, portanto, se, ao cabo de 2009, nenhuma das previsões pessimistas que circulam na imprensa, ou pelo menos a maioria delas, não se concretize. Para mim, será a coisa mais normal do mundo se a nossa economia, por exemplo, continuar crescendo, mesmo que a taxas menores do que as deste ano. Nem se o desemprego previsto não se confirmar. Nem, também, se a inflação, em vez de subir, emplacar taxas menores que as de 2008.
Também não me surpreenderei se mais e mais brasileiros saírem da situação de extrema pobreza em que vegetam e forem incorporados à faixa produtiva da população, ascendendo, quem sabe, à classe média. E nem se o País e o mundo retomarem a trilha da paz, da tranqüilidade e do progresso.
Para tudo isso, porém, são necessárias mais ações e menos palavras. É preciso que mantenhamos irrestrita fidelidade a essa causa, de justiça social e de prosperidade coletiva. Minha esperança é a de que tudo isso irá se concretizar. É de que faremos, de fato, de 2009, um dos melhores anos das nossas vidas. Mãos à obra, portanto!!!
2 comments:
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