É verdade que o passado não pode ser alterado. Devemos, pois, desprezá-lo, liminarmente, e fazer de conta que sequer aconteceu? Depende. Caso os erros que cometemos nele possam ser reparados, é importante que o façamos o mais rápido possível. Todavia, as mágoas, tristezas, tropeços e dores que eventualmente tivemos, em alguma fase da vida, devem ser esquecidos e, se possível, apagados da memória, já que sua lembrança não nos servirá para nada, se não para perpetuar sofrimentos desnecessários e evitáveis. Temos que substituir – em nome da nossa sanidade mental e até física – esses sentimentos negativos por gratidão, alegrias, projetos e satisfações, na tarefa de construção de um presente feliz. O passado, portanto, importa sim, mas só como alicerce do que estivermos construindo agora. O escritor mexicano Domenico Cieri constatou, a propósito: “Traga o passado somente se você vai construir”. Caso contrário..
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