Pedro J. Bondaczuk
A Terra, se não foi feita para o homem, é o único planeta conhecido do universo que tem as condições ideais para que ele viva. Sua distância do Sol, por exemplo, é a necessária para que receba a quantidade exata de luz e calor que lhe garanta a sobrevivência, nem a mais e nem a menos. A existência da lua, e no local exato em que ela está, é outro fator fundamental, assim como a mistura de gases, notadamente de oxigênio e nitrogênio, que nem nos mais sofisticados laboratórios se consegue obter com tamanha precisão. E a existência da água, com tamanha abundância, complementa tudo isso.
O homem só poderia viver em outro lugar, que não este planeta, que tivesse exatamente as mesmíssimas condições deste nosso domo cósmico, inclusive com a mesma órbita ao redor de uma estrela que fosse rigorosamente igual ao Sol em tudo, a mesma inclinação do eixo imaginário, as mesmas rotação e translação etc.etc.etc. E ainda há quem pretenda nos impingir que tudo isso é mero fruto do acaso!!!
Baseados em quê essa gente faz tão absurda afirmação? Apenas em sua macro-arrogância e mega-estupidez! Só pode ser. Claro que por trás de todo esse milagre há (tem que haver), uma inteligência superior, a intervenção de um Ser que tudo pode, que é onisciente, onipresente, infinito e eterno, e que prefiro chamar de Deus.
O Planeta – já escrevi muitas vezes – tem nome impróprio e inadequado. Deveria chamar-se, diz a mínima lógica, de Água, a substância mais abundante e essencial. Ou, se quisessem privilegiar a parte sólida em que habitamos, deveria chamar-se Silicon. Ou, se preferissem ressaltar essa imensa quantidade de gases, com preponderância do oxigênio e nitrogênio, que recobre toda a superfície e nos possibilita respirar, ou seja, viver, poderia se chamar Oxinitro, quem sabe.
Mas... deixemos o nome como está! E raciocinemos um pouco, a partir desta constatação feita pelo escritor russo Máximo Gorki, no conto “O avô e o netinho”, que pincei no livro “Os melhores contos de Máximo Gorki” (Boa Leitura Editora), com tradução de Leonid Kipman: “Tudo vem da terra, e a própria terra é pó. E tudo morre, tudo passa...é assim mesmo. É por isso que o homem deve ser operoso e modesto”.
É isso! Tudo o que somos e temos vem da terra. E esta (pelo menos na parte sólida, em que vivemos, amamos, gozamos, sofremos, nos reproduzimos e morremos) é, basicamente, pó. Assim como nós, aliás, que um dia, inexoravelmente, não passaremos, também, disso.
E que valor damos à única casa que temos em toda a vastidão do universo? Cuidamos dela? Mantemo-la limpa e higienizada? Preocupamo-nos com a sua preservação e manutenção? Temos o mínimo cuidado de conservar o que nos é vital, como a água, o solo, o ar, as florestas e as fontes de alimento? Claro que não! Sequer preciso citar dados para comprovar tão óbvia afirmação.
Nutrimo-nos da terra e a temos em nosso organismo. Por exemplo, o elemento mais abundante no Planeta, depois do oxigênio, é o silício, nome que proveio do latim “sílex”, cujo símbolo químico é “Si”, que tem número atômico 14 (14 prótons e 14 elétrons) e massa atômica 28 u. Vinte e sete e meio por cento do peso da Terra vem dele. Como se vê, não é pouca coisa.
Não sou químico (e o leitor, provavelmente, também não é), por isso forneço mais alguns dados que pesquisei nos alfarrábios. O silício está presente na argila, no feldspato, granito, quartzo e areia (normalmente na forma de dióxido de silício, também conhecido como sílica, compostos que contêm, além desse abundante elemento, oxigênio e metais).
E para o nosso corpo, ele tem alguma importância? Muita! E põe muita nisso! O silício, por exemplo, é indispensável para a formação dos ossos, cartilagens e tecido conjuntivo. Estudos sugerem que, sua redução no organismo, seria uma das causas da tão temida arteriosclerose, assim como da hipertensão arterial e da diminuição da absorção de múltiplos hormônios endócrinos, o que, entre outras coisas, caracteriza nosso envelhecimento.
Na vida prática, a utilização desse elemento, tão pouco valorizado, é imensa. Ele está presente no concreto armado, por exemplo, nos azulejos, cerâmicas etc. Por causa da sua condutividade, é essencial para a fabricação de chips, sem os quais eu não estaria agora escrevendo este texto em meu computador e você, paciente leitor, não estaria me acompanhando nestas descompromissadas e um tanto insólitas reflexões.
Pois é, creio que não preciso citar mais nada para enfatizar a importância da Terra. E o que fazemos com ela? Emporcalhamos, depredamos, desperdiçamos os recursos que ela generosamente nos fornece, violamos as leis da natureza e agimos como o mais insensato e desesperado dos suicidas.
Somos operosos? Às vezes! Mas por motivos e da forma errados. Somos modestos? Ai, ai, ai, creio que nem um pouco. Interferimos, da pior maneira possível, na obra máxima (para nós) da Criação e, não satisfeitos com essa interferência estúpida e desastrada, chegamos ao desplante de negar a existência do Criador, como se ela dependesse de nós, de acreditarmos ou não nela! Aí já é demais! É o suprassumo da arrogância, burrice e estupidez! E ainda temos a coragem de denominar nossa espécie de Homo Sapiens! Que droga de sabedoria é esta que não atenta, sequer, para o que é essencial à sobrevivência?!
A Terra, se não foi feita para o homem, é o único planeta conhecido do universo que tem as condições ideais para que ele viva. Sua distância do Sol, por exemplo, é a necessária para que receba a quantidade exata de luz e calor que lhe garanta a sobrevivência, nem a mais e nem a menos. A existência da lua, e no local exato em que ela está, é outro fator fundamental, assim como a mistura de gases, notadamente de oxigênio e nitrogênio, que nem nos mais sofisticados laboratórios se consegue obter com tamanha precisão. E a existência da água, com tamanha abundância, complementa tudo isso.
O homem só poderia viver em outro lugar, que não este planeta, que tivesse exatamente as mesmíssimas condições deste nosso domo cósmico, inclusive com a mesma órbita ao redor de uma estrela que fosse rigorosamente igual ao Sol em tudo, a mesma inclinação do eixo imaginário, as mesmas rotação e translação etc.etc.etc. E ainda há quem pretenda nos impingir que tudo isso é mero fruto do acaso!!!
Baseados em quê essa gente faz tão absurda afirmação? Apenas em sua macro-arrogância e mega-estupidez! Só pode ser. Claro que por trás de todo esse milagre há (tem que haver), uma inteligência superior, a intervenção de um Ser que tudo pode, que é onisciente, onipresente, infinito e eterno, e que prefiro chamar de Deus.
O Planeta – já escrevi muitas vezes – tem nome impróprio e inadequado. Deveria chamar-se, diz a mínima lógica, de Água, a substância mais abundante e essencial. Ou, se quisessem privilegiar a parte sólida em que habitamos, deveria chamar-se Silicon. Ou, se preferissem ressaltar essa imensa quantidade de gases, com preponderância do oxigênio e nitrogênio, que recobre toda a superfície e nos possibilita respirar, ou seja, viver, poderia se chamar Oxinitro, quem sabe.
Mas... deixemos o nome como está! E raciocinemos um pouco, a partir desta constatação feita pelo escritor russo Máximo Gorki, no conto “O avô e o netinho”, que pincei no livro “Os melhores contos de Máximo Gorki” (Boa Leitura Editora), com tradução de Leonid Kipman: “Tudo vem da terra, e a própria terra é pó. E tudo morre, tudo passa...é assim mesmo. É por isso que o homem deve ser operoso e modesto”.
É isso! Tudo o que somos e temos vem da terra. E esta (pelo menos na parte sólida, em que vivemos, amamos, gozamos, sofremos, nos reproduzimos e morremos) é, basicamente, pó. Assim como nós, aliás, que um dia, inexoravelmente, não passaremos, também, disso.
E que valor damos à única casa que temos em toda a vastidão do universo? Cuidamos dela? Mantemo-la limpa e higienizada? Preocupamo-nos com a sua preservação e manutenção? Temos o mínimo cuidado de conservar o que nos é vital, como a água, o solo, o ar, as florestas e as fontes de alimento? Claro que não! Sequer preciso citar dados para comprovar tão óbvia afirmação.
Nutrimo-nos da terra e a temos em nosso organismo. Por exemplo, o elemento mais abundante no Planeta, depois do oxigênio, é o silício, nome que proveio do latim “sílex”, cujo símbolo químico é “Si”, que tem número atômico 14 (14 prótons e 14 elétrons) e massa atômica 28 u. Vinte e sete e meio por cento do peso da Terra vem dele. Como se vê, não é pouca coisa.
Não sou químico (e o leitor, provavelmente, também não é), por isso forneço mais alguns dados que pesquisei nos alfarrábios. O silício está presente na argila, no feldspato, granito, quartzo e areia (normalmente na forma de dióxido de silício, também conhecido como sílica, compostos que contêm, além desse abundante elemento, oxigênio e metais).
E para o nosso corpo, ele tem alguma importância? Muita! E põe muita nisso! O silício, por exemplo, é indispensável para a formação dos ossos, cartilagens e tecido conjuntivo. Estudos sugerem que, sua redução no organismo, seria uma das causas da tão temida arteriosclerose, assim como da hipertensão arterial e da diminuição da absorção de múltiplos hormônios endócrinos, o que, entre outras coisas, caracteriza nosso envelhecimento.
Na vida prática, a utilização desse elemento, tão pouco valorizado, é imensa. Ele está presente no concreto armado, por exemplo, nos azulejos, cerâmicas etc. Por causa da sua condutividade, é essencial para a fabricação de chips, sem os quais eu não estaria agora escrevendo este texto em meu computador e você, paciente leitor, não estaria me acompanhando nestas descompromissadas e um tanto insólitas reflexões.
Pois é, creio que não preciso citar mais nada para enfatizar a importância da Terra. E o que fazemos com ela? Emporcalhamos, depredamos, desperdiçamos os recursos que ela generosamente nos fornece, violamos as leis da natureza e agimos como o mais insensato e desesperado dos suicidas.
Somos operosos? Às vezes! Mas por motivos e da forma errados. Somos modestos? Ai, ai, ai, creio que nem um pouco. Interferimos, da pior maneira possível, na obra máxima (para nós) da Criação e, não satisfeitos com essa interferência estúpida e desastrada, chegamos ao desplante de negar a existência do Criador, como se ela dependesse de nós, de acreditarmos ou não nela! Aí já é demais! É o suprassumo da arrogância, burrice e estupidez! E ainda temos a coragem de denominar nossa espécie de Homo Sapiens! Que droga de sabedoria é esta que não atenta, sequer, para o que é essencial à sobrevivência?!
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