Sunday, December 07, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Há quem, ao se apaixonar, considere a pessoa amada o supra-sumo da perfeição, ser sem máculas e nem defeitos, etéreo e inatingível, como se não fosse deste mundo. Isso é sintoma, sobretudo, de imaturidade emocional. Trata-se do chamado “amor platônico”. Diria, até, que a maioria das pessoas já passou por isso. Os sensatos, todavia, caem em si, e entendem que, sendo imperfeitos, não podem exigir perfeição de ninguém. Os que não conseguem amadurecer, contudo, se decepcionam quando, no curso do relacionamento, descobrem que a pessoa que julgavam perfeita é cheia de defeitos, como todo o mundo e, por isso, deixam de amar. Passam a vida procurando o que não existe, ou seja, um ser humano perfeito, e terminam solitários e infelizes. Joshua Cooke, no entanto, tem uma mensagem sábia e lógica para tais pessoas: “O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição”.

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