Pedro J. Bondaczuk
Os olhos da minha amada...
Ah! Seus olhos castanhos!
duas fontes de mistérios,
dois filtros dos meus sonhos.
A boca da minha amada...
Perfumada fonte carmim
aveludada, convidativa e doce.
Amaina insaciável sede
de infinitos beijos
sem me dessedentar.
Os cabelos da minha amada...
Tecido de fios de ouro
tapeçaria incomum
dos artesãos de Shiraz:
fontes de aromas e luz.
O rosto da minha amada...
Angélica aparição! Êxtase!
Madona de sereno perfil.
fonte de promessas
irresistível, atração.
O dorso da minha amada...
Suaves, sinuosas curvas
simétricas, precisas.
Fonte de instintivos desejos,
mapa da perdição.
Os seios da minha amada...
Duas taças de fino ébano
revestidas de veludo.
Fontes de leite e mel,
fartas nutrizes da vida.
O umbigo da minha amada...
Oásis em vasto deserto
em que repousam meus anseios
da busca de redenção.
O sexo da minha amada...
Encantada caverna mágica
fonte de gozos, delírios
da morte que vivifica:
mística artífice da vida.
Os pés da minha amada...
Delicados, posto rijos,
fontes do meu fetiche
de fantásticas luxúrias.
Minha doce amada, afinal...
Fonte dos meus ideais,
propulsora de atos, desejos
senhora incontestável
do meu presente e destino.
Coração meu, imprudente e tolo:
Não seja tão ingrato com a vida!
(Poema composto em Campinas, em 12 de outubro de 2008).
Os olhos da minha amada...
Ah! Seus olhos castanhos!
duas fontes de mistérios,
dois filtros dos meus sonhos.
A boca da minha amada...
Perfumada fonte carmim
aveludada, convidativa e doce.
Amaina insaciável sede
de infinitos beijos
sem me dessedentar.
Os cabelos da minha amada...
Tecido de fios de ouro
tapeçaria incomum
dos artesãos de Shiraz:
fontes de aromas e luz.
O rosto da minha amada...
Angélica aparição! Êxtase!
Madona de sereno perfil.
fonte de promessas
irresistível, atração.
O dorso da minha amada...
Suaves, sinuosas curvas
simétricas, precisas.
Fonte de instintivos desejos,
mapa da perdição.
Os seios da minha amada...
Duas taças de fino ébano
revestidas de veludo.
Fontes de leite e mel,
fartas nutrizes da vida.
O umbigo da minha amada...
Oásis em vasto deserto
em que repousam meus anseios
da busca de redenção.
O sexo da minha amada...
Encantada caverna mágica
fonte de gozos, delírios
da morte que vivifica:
mística artífice da vida.
Os pés da minha amada...
Delicados, posto rijos,
fontes do meu fetiche
de fantásticas luxúrias.
Minha doce amada, afinal...
Fonte dos meus ideais,
propulsora de atos, desejos
senhora incontestável
do meu presente e destino.
Coração meu, imprudente e tolo:
Não seja tão ingrato com a vida!
(Poema composto em Campinas, em 12 de outubro de 2008).
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