Algumas pessoas esbanjam arrogância com os conhecimentos que têm. Julgam-se oniscientes e acham que entendem tudo o que as cerca, como se isso fosse possível. Não é. Temos, apenas, pálida idéia de onde estamos e como tudo o que nos cerca funciona. O homem ainda está engatinhando, em termos de sabedoria, a despeito dos avanços da ciência e, sobretudo, da tecnologia. Desconhece o que é primário, elementar, fundamental para que se considere sábio. Não consegue, sequer, intuir, por exemplo, os conceitos de infinito e de eterno, que não cabem em seu entendimento (e talvez nunca venham a caber). Fernando Pessoa observou, com lucidez, a propósito: “Se o nosso espírito pudesse compreender a eternidade ou o infinito, saberíamos tudo. Até podermos entender esse fato, não podemos saber nada”. E como não entendemos... pode-se afirmar que estamos ainda no mero be-a-bá do conhecimento, se tanto.
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