Se é verdade que a imaginação, mal-direcionada e utilizada sem bom-senso e sabedoria, pode se transformar em terrível adversária para nós, se usada com inteligência e tirocínio, torna-se poderoso instrumento que nos leva a operar maravilhas. Distorcida, tende a se transformar em potentíssima lente de aumento, que amplia, e muito, os males e os perigos. Tende a nos fazer ver, por exemplo, uma formiga como se fosse um elefante e este, como um dinossauro. Todavia, a imaginação sadia e bem-direcionada não tem limites. Foi, é e sempre será a fonte de toda a criatividade, que nos impulsiona ao progresso e às grandes realizações. O que seria das artes sem esse fantástico ingrediente? E das idéias, da ciência e da tecnologia? Nada, não é mesmo? Honoré de Balzac chegou, mesmo, a lhe conferir transcendência, ao constatar: “A imaginação é, positivamente, aparentada com o infinito”.
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