O conceito de sucesso é bastante subjetivo e pode ter uma conotação específica para cada um de nós, dependendo da nossa personalidade, visão de vida e expectativas. O dinheiro, por exemplo, é um parâmetro para a maioria. A pessoa simples, que passa por privações e que sequer é levada em conta, como se fosse mera sombra ou até menos, por não possuir bens, tem como meta, evidentemente, o ter, não o ser. Não se entra aqui no mérito se essa ambição é válida ou não, se traz ou não felicidade. Mas, para um monge tibetano, por exemplo, ou para um ermitão do Oriente Médio, ou para qualquer outro indivíduo que se despoje de aspirações materiais, a acumulação de objetos, seja qual for o seu valor intrínseco, ou sua natureza, ou sua escassez, pouco ou nada significa. Para tais pessoas, juntar coisas não representa ser bem-sucedido. Provavelmente, significa o contrário. Para elas, o que conta é o auto-conhecimento, a iluminação espiritual, a contemplação da natureza etc.
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