Pedro J. Bondaczuk
O chamado "namoro virtual" é um dos comportamentos que se verificam com maior freqüência, em conseqüência da expansão da rede mundial de computadores, a Internet. Pessoas tímidas, inseguras, que não se sentem aptas à conquista de um parceiro/a, por se julgarem fisicamente "feias" (às vezes sequer o são), recorrem, cada vez mais, a esse meio, na tentativa de encontrar sua "cara metade".
Alguns encaram a troca de mensagens eletrônicas como simples brincadeira. Mentem, por exemplo, sobre como são, idade, profissão, o que têm, o que pensam e outros detalhes, dificultando (quando não impossibilitando) a identificação. Outros, levam a coisa a sério, entram de cabeça no "relacionamento virtual", num resgate, na versão moderna, do "amor platônico" (apenas "idealizado", sem realização no plano real).
Os riscos desse tipo de namoro são óbvios. Tempos atrás, a imprensa deu grande cobertura, por exemplo, ao caso de uma jovem de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ludibriada por um sujeito com o qual se correspondeu, via Internet. Incitada pelo parceiro (que se dizia rico empresário), fugiu de casa para ir ao encontro do suposto (ou pelo menos idealizado) "príncipe encantado", que na prática mostrou não ter tanto encanto assim.
O casal passou dias de sonhos, nos mais sofisticados hotéis de concorridas praias do Nordeste. As despesas correram por conta da apaixonada mulher, que depois de "torrar" todas suas economias, espalhou grande número de cheques pré-datados (sem fundos, obviamente), que o companheiro prometia cobrir. Quando deu conta... o parceiro havia desaparecido. O que fazer?! É como diz a escritora francesa Marguerite Grepon, "o amor é uma enfermidade sem a qual ninguém passa bem". Às vezes, até, se passa muito mal!
Mas nem todos os casos (ou a maioria) terminam em frustração. Os jornais também enfatizaram a história da brasileira que se casou com um rico norueguês, com quem manteve "namoro virtual" por dois anos e meio. E nenhum dos dois, frise-se, era, a rigor, uma "beldade". Não satisfaziam, nem de longe, os padrões estéticos em voga (embora mentissem a esse respeito, um para o outro, durante a longa correspondência). Vinícius de Moraes escreveu: "Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental". Nem sempre. Em se tratando de amor, a imaginação pesa muito mais...
O chamado "namoro virtual" é um dos comportamentos que se verificam com maior freqüência, em conseqüência da expansão da rede mundial de computadores, a Internet. Pessoas tímidas, inseguras, que não se sentem aptas à conquista de um parceiro/a, por se julgarem fisicamente "feias" (às vezes sequer o são), recorrem, cada vez mais, a esse meio, na tentativa de encontrar sua "cara metade".
Alguns encaram a troca de mensagens eletrônicas como simples brincadeira. Mentem, por exemplo, sobre como são, idade, profissão, o que têm, o que pensam e outros detalhes, dificultando (quando não impossibilitando) a identificação. Outros, levam a coisa a sério, entram de cabeça no "relacionamento virtual", num resgate, na versão moderna, do "amor platônico" (apenas "idealizado", sem realização no plano real).
Os riscos desse tipo de namoro são óbvios. Tempos atrás, a imprensa deu grande cobertura, por exemplo, ao caso de uma jovem de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ludibriada por um sujeito com o qual se correspondeu, via Internet. Incitada pelo parceiro (que se dizia rico empresário), fugiu de casa para ir ao encontro do suposto (ou pelo menos idealizado) "príncipe encantado", que na prática mostrou não ter tanto encanto assim.
O casal passou dias de sonhos, nos mais sofisticados hotéis de concorridas praias do Nordeste. As despesas correram por conta da apaixonada mulher, que depois de "torrar" todas suas economias, espalhou grande número de cheques pré-datados (sem fundos, obviamente), que o companheiro prometia cobrir. Quando deu conta... o parceiro havia desaparecido. O que fazer?! É como diz a escritora francesa Marguerite Grepon, "o amor é uma enfermidade sem a qual ninguém passa bem". Às vezes, até, se passa muito mal!
Mas nem todos os casos (ou a maioria) terminam em frustração. Os jornais também enfatizaram a história da brasileira que se casou com um rico norueguês, com quem manteve "namoro virtual" por dois anos e meio. E nenhum dos dois, frise-se, era, a rigor, uma "beldade". Não satisfaziam, nem de longe, os padrões estéticos em voga (embora mentissem a esse respeito, um para o outro, durante a longa correspondência). Vinícius de Moraes escreveu: "Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental". Nem sempre. Em se tratando de amor, a imaginação pesa muito mais...
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