Pedro J. Bondaczuk
II-CRIADOR DO TERMO
Mário Donato prossegue com seu retrospecto: "Thomas Morus, cujo livro (Utopia), que tem aquele nome, escrito em latim no ano de 1516, constrói uma ilha em oposição à Inglaterra de Henrique VIII, o que lhe custou a cabeça. A sua sociedade, uma amálgama das virtudes platônicas e paulinas, eliminava, de fato, a propriedade privada da terra e a exploração do povo pelos `landlords'. Mas, em contrapartida, não deixava lugar a quem, como ele, quisesse erguer a voz para uma crítica, mesmo construtiva".
Thomas Morus tem, evidentemente, seu valor. Foi um grande humanista, íntimo de Erasmo de Rotterdã, que o celebrou no seu "Moriae Encomium" ou "Elogio da Loucura". Tanto que foi beatificado em 1886 e canonizado por Pio XI em 1935. A força de suas idéias foi de tal sorte que, embora santo da Igreja Católica, tem uma estátua em Moscou. Mas a sua também não é a minha utopia.
Mário Donato assinala. "Logo após Thomas Morus, no mesmo século, surge outro religioso sonhando a sua utopia, agora um calabrês, Tommaso Campanella, dominicano, hostil ao aristotelismo escolástico. É ele autor de "A Cidade do Sol", em que defende a propriedade coletiva de todos os bens produzidos pela comunidade. Nela, os funcionários têm o dever de persuadir os insubmissos a aprovarem o seu próprio castigo, em conseqüência do que piedosamente os matam". Evidentemente, esta não pode ser a minha utopia, pois valorizo a vida (toda e qualquer vida, sem distinção) mais do que a qualquer outro bem ou virtude.
(Texto do livro "Por uma nova utopia-2", em fase de redação, sujeito a revisões).
II-CRIADOR DO TERMO
Mário Donato prossegue com seu retrospecto: "Thomas Morus, cujo livro (Utopia), que tem aquele nome, escrito em latim no ano de 1516, constrói uma ilha em oposição à Inglaterra de Henrique VIII, o que lhe custou a cabeça. A sua sociedade, uma amálgama das virtudes platônicas e paulinas, eliminava, de fato, a propriedade privada da terra e a exploração do povo pelos `landlords'. Mas, em contrapartida, não deixava lugar a quem, como ele, quisesse erguer a voz para uma crítica, mesmo construtiva".
Thomas Morus tem, evidentemente, seu valor. Foi um grande humanista, íntimo de Erasmo de Rotterdã, que o celebrou no seu "Moriae Encomium" ou "Elogio da Loucura". Tanto que foi beatificado em 1886 e canonizado por Pio XI em 1935. A força de suas idéias foi de tal sorte que, embora santo da Igreja Católica, tem uma estátua em Moscou. Mas a sua também não é a minha utopia.
Mário Donato assinala. "Logo após Thomas Morus, no mesmo século, surge outro religioso sonhando a sua utopia, agora um calabrês, Tommaso Campanella, dominicano, hostil ao aristotelismo escolástico. É ele autor de "A Cidade do Sol", em que defende a propriedade coletiva de todos os bens produzidos pela comunidade. Nela, os funcionários têm o dever de persuadir os insubmissos a aprovarem o seu próprio castigo, em conseqüência do que piedosamente os matam". Evidentemente, esta não pode ser a minha utopia, pois valorizo a vida (toda e qualquer vida, sem distinção) mais do que a qualquer outro bem ou virtude.
(Texto do livro "Por uma nova utopia-2", em fase de redação, sujeito a revisões).
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