O valor do ser humano não está em sua força, em sua riqueza, em seu limitado e ridículo poder ou na eventual beleza física que possua, embora sejam estas as suas características mais enfatizadas. Tudo isso é ilusório, passageiro, efêmero, como ele próprio o é. O que somos, enquanto indivíduos, diante da imensidão universal? Um nada, de ínfimo tamanho, menos, até, do que uma simples célula é em relação ao conjunto do nosso organismo. Diante da grandeza do universo, impossível sequer de se dimensionar, o homem, este poço de arrogância e de inconseqüência, que sequer se dá conta da sua finitude, é tão ínfimo, que é como se nem ao menos existisse. E, no entanto, é cheio de empáfia e de orgulho, como se contasse com ilimitado poder. Claro que não conta. O ser humano apenas adquire grandeza quando empresta à sua vida um sentido altruísta, comunitário, de solidariedade e de integração. É isto ou a mediocridade e o esquecimento.
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