A corrida desesperada e insensata por bens materiais – que se convencionou chamar de “riqueza” – ou pelo “poder”, que nada pode, já que é incapaz de nos livrar da morte, não resiste à mais simples das análises. Trata-se de enorme perda de tempo e de energia. Desvia-nos do nosso verdadeiro papel na vida: o de agentes da preservação e da evolução da espécie. Nada, portanto, é mais ilógico e irracional do que o egoísmo. Nada é mais sem sentido do que ajuntar bens, que no final das contas não nos pertencem de fato, mas sobre os quais temos somente posse transitória. O homem depende de forças cósmicas descomunais para viver. O indivíduo somente consegue sua plena realização quando age no sentido de promover a evolução da espécie. Tudo o mais que fuja disso, é mero desperdício de tempo, senão de vida.
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