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O fanatismo, quer de caráter político, quer ideológico, quer religioso ou até mesmo esportivo, não está restrito a países considerados mais atrasados. Ao contrário, as conseqüências maiores da sua existência foram provocadas em sociedades super-evoluídas, como a germânica, por exemplo, no último ano da década de 1930 e em parte da década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial. Essas manifestações doentias, de fuga da realidade, que têm na sua base um estúpido complexo de superioridade, aparecem em todas as sociedades organizadas. Desde o paupérrimo e oprimido Afeganistão, aos superpoderosos Estados Unidos; desde os multimilionários Japão e Suíça, aos miseráveis Chade e Etiópia, o fanatismo, a discriminação e o preconceito se manifestam. Afinal, nenhum povo detém o monopólio da estupidez humana, que é, talvez, a coisa mais “democrática” e disseminada que existe.
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