As grandes obras, tanto as legadas pelos antepassados, quanto as produzidas pelas pessoas da presente geração, que se constituem em preciosos e perpétuos patrimônios da humanidade, não são, apenas, as materiais, concretas, palpáveis, visíveis e manipuláveis. Não se restringem, portanto, ao âmbito da ciência, da tecnologia, das artes ou da indústria. Não se prestam a avaliações só pelos critérios econômicos, pelo quanto as pessoas que as desejam estão dispostas a pagar para tê-las. Isso conta, evidentemente, numa civilização consumista, como a nossa, mas não é o essencial. Atos de solidariedade, de grandeza, de dedicação ao próximo e de desprendimento (cada vez mais raros nestes tempos “bicudos” que vivemos), podem imortalizar os que os praticam e fazê-los respeitados, admirados e sobretudo reverenciados através dos anos, dos séculos e dos milênios. É, portanto, um desafio que vale a pena enfrentar.
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