Uma das figuras maiúsculas da nossa época, ganhadora de um Prêmio Nobel da Paz, e que entrava, com a mesma dignidade e desenvoltura, tanto em faustosos palácios dos poderosos, quanto em miseráveis e infectas choupanas, foi uma humilde e frágil monja, que trajava um hábito rústico e remendado, mas que punha “alma”, determinação e entusiasmo no que fazia. Claro que me refiro a Madre Teresa de Calcutá. Se não tivermos, pois, talento para as artes; se não contarmos com aptidões técnicas para pesquisas, para a produção de bens ou para administração, ainda assim poderemos legar à humanidade uma obra sólida, vasta, valiosa e inesquecível. Como? Dedicando-nos a servir os desvalidos, os necessitados, os doentes e os miseráveis (que não são poucos, convenhamos, mas são dois terços da população mundial, algo em torno de 4,5 bilhões ou mais de pessoas).
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