Tuesday, June 12, 2007

REFLEXÃO DO DIA


Temos que amar, sobretudo, a humanidade, a despeito de suas fraquezas, aberrações, patifarias e contradições. Ou seja, devemos agir como recomendam lúcidos pregadores: “abominar o pecado, mas ter compaixão pelo pecador”. Aquele que não ama os semelhantes e, pior do que isso, que os abomina, jamais dedicará a vida na elaboração de uma obra cujos resultados não irá aproveitar. Nunca podemos perder de vista o fato de que somos efêmeros e que desconhecemos nosso tempo de vida. Quanto menos esperarmos, zás, alguma fatalidade (acidente, doença ou agressão), pode nos atingir e pôr fim à nossa aventura no mundo. E mortos, claro, de nada nos valerão nossos bens ou nossas virtudes ou nossas aptidões. Tudo o que fazemos, portanto, mesmo que não venhamos a nos dar conta, é para usufruto alheio.

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