Vivemos, amiúde, argumentando com a falta de tempo para encontrar um amigo que requisita a nossa presença, para ler um bom livro que nos recomendaram e que iria enriquecer o nosso espírito, para executar determinadas tarefas que adiamos “sine die” e para fazer tantas coisas úteis e necessárias, que estão ao nosso alcance, mas que por preguiça deixamos de lado. No entanto, perdemos horas e mais horas com atividades absolutamente inúteis, com diversões que sequer divertem e com conversas vazias, que não levam a nada e nada constroem. Somos, como se vê, incoerentes. O filósofo Voltaire escreveu, em uma de suas tantas obras: “Há três coisas sumamente difíceis: guardar um segredo, suportar uma injúria e empregar horas vagas”. Das três, creio que a terceira é a que apresenta maiores dificuldades. Tempo sempre existe quando estamos, de fato, determinados a construir algo, seja o que for. Basta querermos.
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