Pedro J. Bondaczuk
A insatisfação é a mola propulsora de todas as realizações humanas, seja em que campo for. Na economia, é essencial. É um dos raros comportamentos do homem que atravessou todos os ciclos de civilização e está mais vivo do que nunca. Os gregos, por exemplo, nunca se contentaram com suas extraordinárias conquistas intelectuais. Com isso, criaram o teatro, a filosofia e a poesia, desenvolveram a escultura e a arquitetura e produziram outros tantos frutos do intelecto. Já a insatisfação romana era basicamente sensorial, referente ao gozo da carne. A dos povos da Idade Média, por seu turno, era espiritual, a da prevalência do espírito, no sentido transcendental, sobre os sentidos. E o homem contemporâneo, é insatisfeito? Mais do que nunca!
A este, no entanto, materialista por excelência, nenhum bem satisfaz de maneira suficiente. É essa insatisfação que move a economia, gerando necessidades (reais ou imaginárias), que as pessoas empreendedoras e dinâmicas buscam, em vão, satisfazer. Com isso, criam-se indústrias, produzem-se objetos, geram-se empregos e faz-se circular a riqueza, em um "moto perpétuo". É certo que a fúria consumista do homem contemporâneo traz, como subproduto, a depredação acelerada do meio ambiente e o esgotamento dos recursos do Planeta, que são finitos.
O "manager" da General Motors, dos Estados Unidos, Charles Kettering, definiu com precisão as vantagens desse comportamento, mas impôs-lhe uma regra. Afirmou: "A chave para a prosperidade econômica é a criação organizada da insatisfação". E como se organiza isso? Mediante a publicidade! Daí esse ramo, hoje, ser mais do que mera disciplina do campo das comunicações. Transformou-se em arte por excelência, englobando disciplinas tão variadas quanto a psicologia, a antropologia, a etologia (ciência do comportamento) e até a filosofia. O satisfeito (se é que existe algum) é, antes de tudo, um perdedor. Os gregos já sabiam disso...
A insatisfação é a mola propulsora de todas as realizações humanas, seja em que campo for. Na economia, é essencial. É um dos raros comportamentos do homem que atravessou todos os ciclos de civilização e está mais vivo do que nunca. Os gregos, por exemplo, nunca se contentaram com suas extraordinárias conquistas intelectuais. Com isso, criaram o teatro, a filosofia e a poesia, desenvolveram a escultura e a arquitetura e produziram outros tantos frutos do intelecto. Já a insatisfação romana era basicamente sensorial, referente ao gozo da carne. A dos povos da Idade Média, por seu turno, era espiritual, a da prevalência do espírito, no sentido transcendental, sobre os sentidos. E o homem contemporâneo, é insatisfeito? Mais do que nunca!
A este, no entanto, materialista por excelência, nenhum bem satisfaz de maneira suficiente. É essa insatisfação que move a economia, gerando necessidades (reais ou imaginárias), que as pessoas empreendedoras e dinâmicas buscam, em vão, satisfazer. Com isso, criam-se indústrias, produzem-se objetos, geram-se empregos e faz-se circular a riqueza, em um "moto perpétuo". É certo que a fúria consumista do homem contemporâneo traz, como subproduto, a depredação acelerada do meio ambiente e o esgotamento dos recursos do Planeta, que são finitos.
O "manager" da General Motors, dos Estados Unidos, Charles Kettering, definiu com precisão as vantagens desse comportamento, mas impôs-lhe uma regra. Afirmou: "A chave para a prosperidade econômica é a criação organizada da insatisfação". E como se organiza isso? Mediante a publicidade! Daí esse ramo, hoje, ser mais do que mera disciplina do campo das comunicações. Transformou-se em arte por excelência, englobando disciplinas tão variadas quanto a psicologia, a antropologia, a etologia (ciência do comportamento) e até a filosofia. O satisfeito (se é que existe algum) é, antes de tudo, um perdedor. Os gregos já sabiam disso...
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