Pedro J. Bondaczuk
Pelas ásperas estradas da vida,
solitário, esperançoso, mas mudo,
desesperado e descrente de tudo,
trazendo a emoção embrutecida;
tropeçando nas pedras do caminho,
pés descalços, maltrapilho e barbudo,
trazendo a indiferença por escudo,
travei centenas de batalhas sozinho.
Mas um dia encontrei a redenção.
Na cruz dos seus braços, com emoção,
eu fui crucificado, sem ressábios
e, desde então, deixei de filtrar fel,
porque provei o dulcíssimo mel,
este néctar divino dos seus lábios.
(Soneto composto em Campinas, em 5 de maio de 1968).
Pelas ásperas estradas da vida,
solitário, esperançoso, mas mudo,
desesperado e descrente de tudo,
trazendo a emoção embrutecida;
tropeçando nas pedras do caminho,
pés descalços, maltrapilho e barbudo,
trazendo a indiferença por escudo,
travei centenas de batalhas sozinho.
Mas um dia encontrei a redenção.
Na cruz dos seus braços, com emoção,
eu fui crucificado, sem ressábios
e, desde então, deixei de filtrar fel,
porque provei o dulcíssimo mel,
este néctar divino dos seus lábios.
(Soneto composto em Campinas, em 5 de maio de 1968).
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