Todos os períodos da História têm seus ídolos, seus Baals, seus “bezerros de ouro”, seus objetos de culto aos quais a maioria se inclina e venera. Daí o mundo, que poderia ser um Paraíso, ser este perverso “vale de lágrimas”, de sofrimentos e dores. Nem sempre os idolatrados são pessoas. A psiquiatra Nise da Silveira, no livro “Jung Vida e Obra”, aponta quais foram os ídolos do século passado: “O século XX conhece grandes ídolos: raça, sexo, Estado, partido, dinheiro, máquina...”. Isso explica a razão do mundo estar como está: poluído, ameaçado de ter seu equilíbrio natural definitivamente rompido, injusto, perverso e sofrido. Oxalá neste século XXI a humanidade substitua todos os ídolos, sem exceção, por valores perenes, como bondade, justiça, solidariedade e profundo amor um pelo outro. E que adore, somente, única e exclusivamente, o Criador do universo, Onipotente, Onisciente, Perfeito e Eterno.
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