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Qual a verdadeira religião do homem contemporâneo, aquela que ela professa de fato, sinceramente, sem falsidade ou disfarce, e não apenas de maneira formal, como a que declara integrar? Mais de novecentas milhões de pessoas ao redor do mundo declaram-se cristãs, como nos mostram as estatísticas. Quantas, todavia, exercem, de fato, o cristianismo? Dez por cento? Cinco? Dois? São poucos! Não gosto de abordar o tema religião, porquanto trata-se de questão de foro íntimo de cada um. Analiso-a, contudo, com o olhar do sociólogo e concluo, com tristeza, que os objetos de culto do homem contemporâneo não são sagrados, mas profanos: seu clube esportivo (quem nunca ouviu alguém dizer que encara o time de futebol pelo qual torce como religião?), o dinheiro, o automóvel, enfim, os tantos objetos de ostentação que há por aí. É lamentável, mas trata-se de fria realidade mundo afora.
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