Um dos métodos mais eficazes, práticos e sábios para aprendermos qualquer coisa, não importa qual seja a sua complexidade, é o da elaboração de perguntas claras, objetivas e diretas sobre o assunto que se quer aprender. Sócrates já utilizava esse procedimento na Grécia Antiga, conforme nos relata seu mais ilustre discípulo, Platão. Nos meus tempos de adolescente, os professores utilizavam bastante esse recurso como arma pedagógica na escola que estudei. Benditos mestres! Após o estudo das matérias, tínhamos, invariavelmente, que responder a um bem-elaborado questionário a respeito do que havia sido estudado nas aulas. Confesso que devo a maior parte do meu aprendizado a esse método que, até por razões profissionais, adotei como norma no correr da minha vida. Sou jornalista e, portanto, estou consciente que, numa entrevista, quanto mais inteligentes e profundas forem as questões que levantar, mais informações irei extrair do meu entrevistado e valorizar, dessa forma, a matéria que estiver escrevendo. O escritor Robert Louis Stevenson compara esse procedimento a uma avalanche. Escreveu, em um de seus tantos romances: “Fazemos uma pergunta, e é como se empurrássemos uma pedra do alto do morro; lá vai a pedra empurrando outra”.
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