A capacidade de amar sem limites ou restrições é a maior virtude deste animal contraditório, semi-deus e semi-fera, que é o homem. É seu grande distintivo de humanidade. Quem não ama, não vislumbra perspectivas na vida. E, mesmo sem se dar conta, é movido, apenas, por instintos (alguns bastante danosos), o que, não raro, o torna indiferente, cruel e violento. Não tem o que perder e, por isso, torna-se desesperado, agressivo e perigoso. Roque Schneider nos lembra: “O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade”. Convenhamos, há imensa cacofonia de ruídos desagradáveis, que mais lembram urros, dos milhões que, por uma razão ou outra, não amam no mundo. Daí tamanha desafinação e desarmonia do vasto coral da humanidade. Do que a Terra precisa, pois, não é de ciência, tecnologia, raciocínio ou ideologia. Carece é de uma generalizada revolução de amor.
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