Pedro J. Bondaczuk
Rei mago de reino tropical
de luxuriantes florestas, cascatas, flores,
montanhas, vales, praias, rios com jeito de mar,
borboletas, pássaros, micos, onças e araras,
de um tempo rude, no final dos tempos,
segue, diligente, estrela sempre nova
a desafiar dias, meses, séculos, milênios,
na máquina do tempo, em viagem ao passado.
Passos trôpegos, cansado viajante
leva presentes do futuro às priscas eras:
--- celular, Ipod, DVD, um computador
e um coração repleto de esperança –
ao Senhor do Universo, desejado das nações
que se fez homem em corpo de criança.
A estrela gigante, que ponteia no céu
com inusitado brilho que inunda campos de luz
súbito, detém-se. Deve ser engano!
Não aponta para um palácio, de luxo e ostentação,
nem para monumental castelo, de fausto sobre-humano!
A estrela radiosa, visível até de dia,
arauta da glória e poder do rei dos reis,
estacionou sobre humilde estrebaria!
Em rude manjedoura, de palha forrada,
enrolado em tosca manta, tecida de algodão,
dormia o pequenino, de concepção imaculada,
esperança das esperanças de humana redenção.
Tinha o sono velado – suprema humildade! –
por um boi, um burrinho e um carneiro
o Senhor do universo, do cosmo potestade,
das constelações, galáxias, do universal luzeiro.
Contrito, o rei mago de reino tropical,
de um tempo rude, de homens rudes, omissos e ausentes,
humilde e emocionado, com a anuência do casal,
deposita aos pés do infante seus pífios presentes.
(Poema composto em Campinas, em 20 de dezembro de 2007).
Rei mago de reino tropical
de luxuriantes florestas, cascatas, flores,
montanhas, vales, praias, rios com jeito de mar,
borboletas, pássaros, micos, onças e araras,
de um tempo rude, no final dos tempos,
segue, diligente, estrela sempre nova
a desafiar dias, meses, séculos, milênios,
na máquina do tempo, em viagem ao passado.
Passos trôpegos, cansado viajante
leva presentes do futuro às priscas eras:
--- celular, Ipod, DVD, um computador
e um coração repleto de esperança –
ao Senhor do Universo, desejado das nações
que se fez homem em corpo de criança.
A estrela gigante, que ponteia no céu
com inusitado brilho que inunda campos de luz
súbito, detém-se. Deve ser engano!
Não aponta para um palácio, de luxo e ostentação,
nem para monumental castelo, de fausto sobre-humano!
A estrela radiosa, visível até de dia,
arauta da glória e poder do rei dos reis,
estacionou sobre humilde estrebaria!
Em rude manjedoura, de palha forrada,
enrolado em tosca manta, tecida de algodão,
dormia o pequenino, de concepção imaculada,
esperança das esperanças de humana redenção.
Tinha o sono velado – suprema humildade! –
por um boi, um burrinho e um carneiro
o Senhor do universo, do cosmo potestade,
das constelações, galáxias, do universal luzeiro.
Contrito, o rei mago de reino tropical,
de um tempo rude, de homens rudes, omissos e ausentes,
humilde e emocionado, com a anuência do casal,
deposita aos pés do infante seus pífios presentes.
(Poema composto em Campinas, em 20 de dezembro de 2007).
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