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Em tudo o que fizermos, mesmo que se trate de algo aparentemente banal, devemos colocar coração, alma, entusiasmo e paixão. Uma obra (ou atitude) nossa pode até parecer, à primeira vista, perfeita, mas se não contiver esses ingredientes, mostrará, à mais ligeira análise, que é fria, artificial, vazia e sem vida. Torna-se efêmera e não tarda a cair no esquecimento. Não podemos encarar nada e ninguém com indiferença, que é sinônimo de omissão. E esta é um ato de covardia, uma recusa de assumir posturas e atitudes, deixando os problemas do mundo para outros resolverem. Há quem considere a indiferença uma demonstração de sabedoria. Discordo. Trata-se de comodismo e convém lembrar que não viemos ao mundo como observadores, mas como agentes. Penso como Anatole France a respeito, que escreveu: “Preferi sempre a loucura das paixões à sabedoria da indiferença”. Daí o escritor ter sido o que foi: ganhador de um Prêmio Nobel de Literatura!
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