As boas recordações podem até ser excelentes companhias na velhice, mas não devem ser as únicas coisas a preencher nossas mentes nessa ocasião. Nesse aspecto, sou até mais radical. Defendo que devemos viver plenamente cada segundo da vida, até o derradeiro instante, criando, agindo, fazendo e vivendo. Descanso? Para descansar, teremos a eternidade! A atitude sábia, coerente e produtiva é viver, sempre e sempre, o momento presente, da melhor forma possível, sem desviar a mente nem para o futuro (que sequer sabemos se o teremos) e nem para o passado, que já se foi. Por isso, concordo, plenamente, com o ensaísta Henry David Thoreau, quando observa, num de seus tantos ensaios: “O mais importante de tudo é que não podemos nos dar ao luxo de não viver no presente. Abençoado é aquele que, acima de todos os mortais, não desperdiça um único momento da vida, que vai passando, com recordações do passado”.
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