Muitas vezes nos rebelamos, achando que o papel que nos foi confiado, em determinado empreendimento, é pequeno demais e não condiz com nossa capacidade e talento. Sofremos porque não temos visibilidade, embora o que fazemos seja essencial para o êxito da empreitada. Muitas vezes, por causa da fragilidade de um prego, toda a estrutura de um imponente telhado pode vir abaixo, ao primeiro temporal.. Assim devemos nos considerar: essenciais (quando o formos, é claro), mesmo que ninguém venha a notar. O que importa é o que de fato é, não o que parece ser. O poeta Rabindranath Tagore nos lembra, a propósito, neste verso de um dos seus tantos laureados poemas: “A raiz enterrada não pede prêmio algum por encher os galhos de frutos”. Sem ela, sequer existiria árvore. Não fosse sua função, escondida é verdade, mas essencial, não haveria tronco e muito menos folhas, flores ou frutos. Sejamos, pois, raízes de vida.
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