Pedro J. Bondaczuk
A ciência dos labirintos
está em não percorrê-los.
Deixar que eles passem
por sobre a nossa estrutura
e que eles próprios percam
seus caminhos sobre nós.
Do ato de nada fazer
para achar uma saída,
viajar, inconscientemente,
mas sem me locomover,
ser uma estátua, imóvel,
de sal, ou pedra-sabão,
um revolucionário
da imobilidade dos gestos,
do vazio e do silêncio,
eu faço o meu caminho.
Sessenta e cinco labirintos,
de trezentas e sessenta e cinco passagens,
os meus passos percorreram,
mas sempre voltei ao princípio.
Doravante,
eles que me percorram!!!
(Poema composto em Campinas, em 18 de março de 1971)
A ciência dos labirintos
está em não percorrê-los.
Deixar que eles passem
por sobre a nossa estrutura
e que eles próprios percam
seus caminhos sobre nós.
Do ato de nada fazer
para achar uma saída,
viajar, inconscientemente,
mas sem me locomover,
ser uma estátua, imóvel,
de sal, ou pedra-sabão,
um revolucionário
da imobilidade dos gestos,
do vazio e do silêncio,
eu faço o meu caminho.
Sessenta e cinco labirintos,
de trezentas e sessenta e cinco passagens,
os meus passos percorreram,
mas sempre voltei ao princípio.
Doravante,
eles que me percorram!!!
(Poema composto em Campinas, em 18 de março de 1971)
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