Por mais banal e pobre que pareça ser nossa vida, podemos fazer dela uma obra de arte, original e única, que perpetue nossa memória. Compete-nos pelo menos tentar empreender essa empreitada, com persistência, com perseverança, com autodisciplina e com seriedade. Mesmo que não tenhamos sucesso nessa tentativa, teremos, pelo menos, vivido com dignidade, dando um sentido lógico à nossa aparentemente ilógica trajetória pelo mundo. O escritor Jorge Luís Borges escreveu: “Devemos fazer com que as circunstâncias miseráveis de nossa vida se tornem coisas eternas ou em vias de eternidade”. Como? Escrevendo um livro, compondo uma sinfonia, pintando um quadro, gerando e educando um filho ou, simplesmente, vivendo cada dia com a máxima intensidade como se fosse o nosso último.
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