Muitas vezes usamos, como pretexto para justificar maus atos e maus pensamentos, nossa incapacidade para resistir às tentações. Se o mal nos tenta, no entanto, é porque não achamos que ele seja isso. É porque estamos predispostos a ele por acharmos que seja prazeroso. É porque, no íntimo, achamos que se trate de bem e, portanto, fonte legítima de satisfação. Concordo com George Bernard Shaw quando afirma: “Nunca resisto a tentações porque descobri que coisas que são ruins para mim não me tentam”. Não precisamos experimentar o que não presta, o que nos degrada, o que nos traz riscos ou conseqüências danosas, físicas e/ou morais, para saber que se trata de um mal. Quem precisa, pois, fugir de tentações, tem que rever, com urgência, os seus valores e prioridades.
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