Pedro J. Bondaczuk
Brasas vivas, chamas purificadoras
que redimem, porém não queimam.
Místicos luminares. Luz que guia.
Domo encantado de sonhos e ilusões.
Minha emoção, de pedra e gelo,
imenso iceberg em mar de tormenta,
mingua, funde-se e se liquefaz:
chamas de vida, de paz e de luz.
Meus sonhos gélidos, múltiplos, neutros,
neves insensíveis e eternas do Himalaia,
confusos, rígidos, mágicos, álgidos,
tornam-se mitos, apólogos e lendas.
Eu e você: improváveis paradoxos,
chama e gelo que se unem e conciliam.
Impossibilidade física se materializa:
é o puro e o impuro a se fundir.
Minha emoção, de pedra e gelo,
é, na verdade, insolúvel contradição.
Hoje é magma, incandescente lava,
ilimitado vulcão em ebulição.
Trago você sempre em meus olhos,
e no coração inquieto, a palpitar,
pois as chamas que emanam do seu olhar
me equilibram, redimem e justificam:
são meu eterno, meu místico luminar.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 30 de junho de 1964)
Brasas vivas, chamas purificadoras
que redimem, porém não queimam.
Místicos luminares. Luz que guia.
Domo encantado de sonhos e ilusões.
Minha emoção, de pedra e gelo,
imenso iceberg em mar de tormenta,
mingua, funde-se e se liquefaz:
chamas de vida, de paz e de luz.
Meus sonhos gélidos, múltiplos, neutros,
neves insensíveis e eternas do Himalaia,
confusos, rígidos, mágicos, álgidos,
tornam-se mitos, apólogos e lendas.
Eu e você: improváveis paradoxos,
chama e gelo que se unem e conciliam.
Impossibilidade física se materializa:
é o puro e o impuro a se fundir.
Minha emoção, de pedra e gelo,
é, na verdade, insolúvel contradição.
Hoje é magma, incandescente lava,
ilimitado vulcão em ebulição.
Trago você sempre em meus olhos,
e no coração inquieto, a palpitar,
pois as chamas que emanam do seu olhar
me equilibram, redimem e justificam:
são meu eterno, meu místico luminar.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 30 de junho de 1964)
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