A História nos mostra que o poeta foi o jornalista primitivo, aquele que, de uma certa forma, deu origem a esse profissional tão controvertido e glamourizado dos nossos tempos. Claro que a atuação de ambos difere, tanto na linguagem, quanto em suas concepções. O poeta lida com o interior, com a psiquê, com a imaginação e, sobretudo, com os sentimentos, com a alma humana, com a emoção. Sua atuação é de dentro para fora. É, pois, subjetivo por excelência. Já o jornalista tem na objetividade a sua linha de conduta. Reporta tudo o que vê, ouve ou toma conhecimento por qualquer outro meio de informação, como a leitura, por exemplo. Tem, como matéria-prima, os fatos, nus e crus. Não lhe compete fazer juízo de valor. Seu papel é o de retratar a realidade (ou o que entende como tal), com a máxima veracidade e isenção. Da minha parte, embora seja jornalista, prefiro a subjetividade do poeta. É mais autêntica!
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