Nós nos acostumamos a tudo: às alegrias, aos sofrimentos, às tristezas, às esperanças, ao desespero, às angústias, aos problemas etc. Depois de algum tempo convivendo com essas situações, ficamos como que insensibilizados. E chegamos a estranhar, e até a sentir falta (por incrível que pareça), do que há pouco nos atormentava. Nossos verdadeiros problemas raramente são abordados às claras, com lucidez e com franqueza. Por isso, dou plena razão a Edgar Morin, quando constata: “As questões mais profundas de nossa sociedade não estão na televisão, na internet, nas mídias, estão no processo que nos atomiza, que nos estressa, nos tornando cada vez mais dependentes e em busca do dinheiro, da sobrevivência”.
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