Friday, August 06, 2010




O homem corre, (desde que tomou consciência de si), atrás de um mundo ideal, de um lugar idílico e perfeito onde inexistem a morte, a maldade e a dor. Todas as religiões falam desse local ideal onde "o cordeiro confraterniza-se com o leão, a corsa com o tigre" e não há servos e nem senhores. Onde existe a pureza original e não há dores ou impurezas. Os grandes místicos descreveram em detalhes tal Paraíso, que os cépticos duvidam que exista e o atribuem à fantasia. É possível ao ser humano criar um recanto de luz, onde a felicidade seja a única regra? Com os pressupostos atuais, não. Enquanto o homem não se livrar dos desejos, não desatar os nós sua ambição que o prendem a objetos, não se livrar da obsessão pelo poder, não se conscientizar que o "ser" é que é importante, e não o "ter", continuará desperdiçando sua vida, sofrendo toda a sorte de frustrações, mergulhado em angústias, correndo atrás do nada.

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