Pedro J. Bondaczuk
Como és bela, vestida assim de rosa!
Pareces anjo, surgindo, a sorrir.
Dois diamantes ou pérolas de Ofir
são teus olhos, menina-moça viçosa.
Contigo, a eternidade é um minuto!
Quando ausente, o tempo se faz eterno
e a vida transforma-se num inferno
se da tua presença não desfruto.
Gosto dos teus olhos, francos, lindos.
Teus encantos são tantos, tão infindos
que não conseguiria relatar.
Mas, o que me faria maior gosto,
seria beijar-te, a observar,
embevecido, o rubor em teu rosto!
(Soneto composto em Campinas, em 19 de setembro de 1967).
Como és bela, vestida assim de rosa!
Pareces anjo, surgindo, a sorrir.
Dois diamantes ou pérolas de Ofir
são teus olhos, menina-moça viçosa.
Contigo, a eternidade é um minuto!
Quando ausente, o tempo se faz eterno
e a vida transforma-se num inferno
se da tua presença não desfruto.
Gosto dos teus olhos, francos, lindos.
Teus encantos são tantos, tão infindos
que não conseguiria relatar.
Mas, o que me faria maior gosto,
seria beijar-te, a observar,
embevecido, o rubor em teu rosto!
(Soneto composto em Campinas, em 19 de setembro de 1967).
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