Todo afeto, seja qual for sua natureza ou intensidade, é manifestação de amor. Amizade, simpatia, coleguismo etc. são variantes desse poderoso sentimento, inigualável, mesmo que não passe de eventual desejo incerto, daqueles que não sabemos definir. Cultivamos virtudes, talentos e características positivas não apenas para satisfação pessoal, mas para sermos apreciados (e amados) por alguém. Todas as grandes obras e realizações ao longo do tempo, que ensejaram o progresso e a civilização, tiveram, por motivação primária, o amor. Ele é o grande motivador das nossas vontades, reflexões e ações, mesmo que não o saibamos ou tentemos negar. O escritor português, Alexandre Herculano, chegou à seguinte conclusão, em seu épico “Eurico, o presbítero”: “Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da atividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os afetos humanos”.
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