A natureza tanto pode ser mãe benigna, nutriz e protetora, quanto feroz e implacável assassina, dependendo da forma com que a tratarmos. Suas leis são rígidas, duras e imutáveis e nós é que temos que nos adaptar a ela. Se formos sábios e respeitarmos suas rígidas normas, ela será fonte inesgotável de vida e de satisfações. Contudo, se a agredirmos e tentarmos domá-la, certamente nos daremos mal. Seremos imolados em seu altar, como um animal qualquer, sem dó e nem piedade. É uma lição que o homem já deveria ter aprendido, na sucessão de gerações, mas que parece ainda não ter se dado conta. Olavo Bilac escreveu, a respeito, estes belíssimos versos: “Ó natureza! Ó mãe piedosa e pura!/Ó cruel, implacável assassina!/Mão que o veneno e o bálsamo propina/e aos sorrisos as lágrimas mistura!”. Mandam, tanto a sabedoria quanto o bom-senso, que façamos dessa natureza todo-poderosa nossa fiel aliada, jamais implacável adversária.
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