As ações podem ser ditadas ou pela razão, ou pela emoção, embora ambas não sejam excludentes. O ideal é que sejam sempre construtivas e que tenham esses dois componentes da alma atuando em conjunto. Atos ditados somente pela razão tendem a ser frios e, muitas vezes, ferir suscetibilidades. Se movidos, apenas, pela emoção, podem ser ilógicos e até destrutivos. As ações puramente racionais são, quase sempre, previsíveis. São ditadas, somente, pela lógica. Já as emocionais, têm característica oposta. São inesperadas e, portanto, imprevisíveis. Os atos mais eficazes, construtivos e duradouros, no entanto, são os ditados pelo coração, mas coordenados pela razão. Ambas devem caminhar sempre juntas. Todavia, se por algum motivo tiver que optar por qualquer dessas características, que se escolha a primeira. Pois, para mim (e para Machado de Assis), “o coração é a região do inesperado”, para o bem ou para o mal.
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