Nossos medos muitas vezes nos impedem de viver plenamente as delícias do amor. Tememos entrar, por exemplo, em determinados relacionamentos já antevendo o seu fim. Assim, não dá certo mesmo. Temos o receio de sofrer com a separação. Fazemos do amor um jogo, uma guerra, um confronto, cheio de táticas, estratégias e “espertezas”, o que tira, claro, sua espontaneidade. Affonso Romano de Sant’Anna nos dá algumas dicas de como proceder face à pessoa amada, na crônica “Aprendendo a amar”. Recomenda: “Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede ser”.
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